Os 12 Guardiões dos Feixes do Macroverso de Stephen King

Divulgação | MDH Entretenimento

• Por Alisson Santos 

A mitologia do Macroverso no universo de Stephen King é uma teia vastíssima e profundamente conectada à saga A Torre Negra, onde existe uma estrutura cósmica chamada Feixes que sustenta toda a realidade e impede que ela desabe no caos absoluto, o chamado Espaço Todash ou Macroverso, um vazio além dos universos conhecidos. Sustentando esses feixes estão doze Guardiões cósmicos, criaturas poderosas, muitas vezes animais ou seres com forma animal, cada um responsável por proteger um dos doze portais que marcam as extremidades dos seis feixes, e cuja atividade garante que a Torre Negra — o eixo de tudo — permaneça de pé; sem esses guardiões, o tecido da realidade entraria em colapso e o macroverso engoliria todos os mundos conectados por ele. Dito isso, aqui está uma apresentação contínua dos 12 Guardiões dos Feixes do Macroverso de Stephen King com base nas fontes canônicas e nas informações de fãs bem documentadas:

Os Doze Guardiões são bestas míticas que se alinham em pares opostos nos seis feixes que cruzam como os raios de uma roda cósmica em torno da Torre Negra; no Feixe do Urso e da Tartaruga estão Shardik, o grande Urso (um guardião cibernético gigante cuja forma e mente se deterioraram ao longo dos séculos) e Maturin, a Tartaruga cósmica benevolente que não só guarda seu extremo do feixe com serenidade quase divinal, mas é também parte da mitologia maior do Macroverso visto em IT, sendo tida como a fonte acidental da criação do universo principal ao “vomitá-lo” durante uma dor de estômago ancestral; no Feixe do Elefante e do Lobo temos Babar, o Elefante cuja presença evoca sabedoria e força antiga, e Navius, o Lobo, guardiões letais e ágeis cuja vigília representa a tenacidade em defender a ordem cósmica; no Feixe do Rato e do Peixe estão Chuchundra, o Rato, astuto e silencioso, e Jasconius, o Peixe, inspirado em lendas marítimas e simbolizando os mistérios profundos das realidades submersas; no Feixe do Morcego e da Lebre situam-se Camazotz, o Morcego, criatura das sombras cujo papel é vigiar o limiar entre luz e escuridão, e Owsla, a Lebre, rápida e alerta, representando a vitalidade e o movimento perpétuo; no Feixe do Águia e do Leão encontramosTelekeli ou Garuda, a Águia majestosa que domina os céus e observa a vastidão dos mundos com olhos penetrantes, e Aslan (também chamado Aker), o Leão, símbolo de coragem e realeza, guardiões associados à nobreza espiritual e à proteção do feixe que passa pela ancestral terra de Gilead; finalmente, no Feixe do Cão e do Cavalo estão Garm, o Cão, leal e protetor que guia e guarda com devoção inabalável, e Rocinante, o Cavalo, uma figura de força motriz, resistência e conexão entre éons, completando o círculo dos doze. Juntos, esses guardiões não são apenas símbolos de forças naturais ou animais archetipais, mas pilares literários que mantêm a coesão narrativa e metafísica do vasto macroverso de King, ligando desde o horror cósmico de Pennywise (que age como uma antítese de Maturin no Macroverso) até a missão eterna de Roland Deschain de proteger a Torre Negra e todos os mundos que dela dependem.

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