Crítica | Amores Materialistas - Elegante, agridoce e provocador — uma comédia romântica para adultos cansados de fingir que só o amor basta, mas ainda assim torcendo para que baste.
Crítica | Amores Materialistas - Elegante, agridoce e provocador — uma comédia romântica para adultos cansados de fingir que só o amor basta, mas ainda assim torcendo para que baste.
Divulgação | Sony Pictures • Por Alisson Santos Existe algo de profundamente incômodo e, ao mesmo tempo, reconfortante em Amores Materialistas . Incomodativo porque espelha de maneira sutil os valores que passamos a aplicar às relações, como quem avalia uma planilha de prós e contras antes de se permitir sentir. Reconfortante porque, mesmo partindo desse lugar frio e calculado, o filme se nega a perder a ternura que ainda existe nos espaços de vulnerabilidade entre duas pessoas. Após o aclamado Vidas Passadas, a diretora Celine Song retorna com um projeto aparentemente mais simples, mas não menos ambicioso; uma comédia romântica que desafia o próprio molde do gênero, misturando estrutura clássica com um olhar moderno, quase melancólico, sobre o que significa amar em tempos de expectativas inflacionadas. Apesar da superfície sugerir uma trama familiar, Lucy (Dakota Johnson), uma casamenteira nova-iorquina envolvida em um triângulo amoroso com Harry (Pedro Pascal), um milionário ch...
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