Jogamos 'Elden Ring Nightreign'; leia nossas primeiras impressões

Divulgação | FromSoftware

• Por Tabatha Oliveira e Bruno Lima

Com lançamento marcado para 30 de maio, Elden Ring Nightreign, fruto da consagrada parceria entre a FromSoftware e o renomado escritor George R. R. Martin, promete não apenas atender às expectativas, mas superá-las. Após um extenso período de desenvolvimento, o game surge como uma evolução natural do aclamado Elden Ring, trazendo refinamentos em todas as áreas, desde a narrativa e jogabilidade até o design do vasto mundo aberto. Tendo acesso antecipado à versão beta, exploramos as Terras Intermédias sob o manto da Noite Eterna e compartilhamos, a seguir, nossas primeiras impressões.

UM MUNDO DESLUMBRANTE E REPLETO DE MISTÉRIOS

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As Terras Intermédias em Nightreign são um espetáculo visual e narrativo. A Noite Eterna, premissa central da expansão, envolve o mundo em uma penumbra constante, iluminada por luas pálidas, fogueiras esparsas e bioluminescência natural. Essa mudança não é apenas estética: ela impacta diretamente a jogabilidade, tornando a exploração mais tensa e imprevisível.

Cada região possui uma identidade visual distinta, como as Florestas de Sombravento, onde árvores gigantescas filtram a pouca luz, criando sombras dinâmicas, e as Ruínas de Yharnath, uma cidade subterrânea parcialmente submersa, habitada por espectros que se confundem com o ambiente. O ciclo de "dia" e "noite" foi substituído por mudanças climáticas: neblina densa pode obscurecer caminhos conhecidos, enquanto tempestades elétricas revelam silhuetas de inimigos ocultos.

A riqueza ambiental não é apenas decorativa. Cada caverna, torre ou vilarejo abandonado esconde segredos, itens valiosos e fragmentos de lore que expandem a compreensão do mundo. NPCs itinerantes oferecem pistas crípticas, e escolher ignorá-las pode significar perder eventos inteiros ou encontros cruciais.

JOGABILIDADE REFINADA E DESAFIADORA

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Logo de início, Elden Ring Nightreign apresenta uma grande diferença em relação ao título anterior: em vez de criarmos nosso próprio personagem, há classes pré-determinadas. No teste, foram disponibilizadas quatro classes jogáveis: Guardião, Selvagem, Duquesa e Reclusa, cada uma com habilidades e passivas únicas.

A FromSoftware manteve a espinha dorsal de seu consagrado sistema de combate, mas Nightreign traz ajustes que elevam a experiência. O combate continua exigente, com ênfase em paciência, observação e timing preciso. Cada arma tem seu próprio peso, ritmo e animações detalhadas. Um machado pesado pode ser devastador, mas deixa o jogador vulnerável após cada golpe, enquanto espadas leves oferecem agilidade à custa de dano bruto.

As novas Cinzas da Noite, habilidades especiais vinculadas a armas e equipamentos, trazem mais variedade ao combate. Uma delas, "Sombras Cortantes", permite desferir golpes rápidos que criam clones espectrais, confundindo inimigos. Outras, como "Bastião Noturno", criam uma barreira momentânea capaz de repelir ataques mágicos.

O mundo também apresenta novos desafios ambientais. Chuva ácida pode corroer armaduras, enquanto charcos de escuridão drenam gradualmente a estamina, exigindo estratégia para travessias. Armadilhas naturais, como galhos quebradiços ou superfícies escorregadias, reforçam a necessidade de exploração cautelosa.

MULTIPLAYER: CAOS, COOPERAÇÃO E COMPETITIVIDADE

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O modo multiplayer de Nightreign recebeu atenção especial, tornando as interações online ainda mais dinâmicas. A cooperação continua fluida, permitindo que jogadores se unam para enfrentar chefes ou explorar regiões perigosas. No entanto, a nova mecânica de ressuscitação se destaca: quando um jogador é abatido, surge um círculo com uma contagem que vai diminuindo ao longo do tempo. Cada personagem possui três barras nesse estado, e para ressuscitar um aliado, não basta apertar um botão como em outros jogos online. É necessário que os colegas ataquem o personagem caído repetidamente até quebrar todas as barras e permitir que ele volte à luta.

O modo PvP também foi refinado, com a introdução das Arenas de Crepúsculo, onde duelos ocorrem sob regras específicas, como combate sem magias ou restrições de equipamentos. As invasões permanecem intensas, mas a Noite Eterna favorece os invasores, que podem se camuflar nas sombras e emboscar desprevenidos.

DESEMPENHO, GRÁFICOS E ESTABILIDADE 

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Tecnicamente, Nightreign impressiona. A iluminação dinâmica sob a penumbra constante é deslumbrante, e a performance no PlayStation 5 foi consistente, com taxa de quadros estável mesmo em áreas densamente povoadas. O design sonoro merece destaque: o uivo distante de criaturas, o eco de passos em cavernas e a trilha sonora melancólica criam uma imersão incomparável.

No entanto, a versão beta não está isenta de pequenos contratempos. Encontramos alguns inimigos presos em cenários e interações inconsistentes com certos objetos. Contudo, essas falhas são raras e, considerando o histórico da FromSoftware, é provável que sejam corrigidas antes do lançamento final.

UM NOVO MARCO PARA A FRANQUIA

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Elden Ring Nightreign não é apenas uma expansão, mas uma consagração do gênero. A combinação de mundo aberto fascinante, combate desafiador, narrativa rica e design meticuloso resulta em uma experiência memorável. Cada derrota ensina algo novo, cada vitória traz satisfação genuína, e cada descoberta reforça a sensação de estar imerso em um universo vivo e perigoso.

Para veteranos dos soulslike, Nightreign oferece o desafio que esperavam, enquanto novos jogadores encontrarão um título acessível, sem perder a identidade da franquia. Se você busca um jogo que testa seus limites, recompensa sua persistência e deslumbra a cada paisagem revelada, prepare-se: as Terras Intermédias aguardam, mais sombrias, belas e desafiadoras do que nunca.