Fragmentos do Abismo Vol. 2: Alisson Santos retorna ainda mais profundo em sua jornada pelo terror e pela filosofia da escuridão
Divulgação | MDH Entretenimento |
• Por Redação MDH Entretenimento
Depois do impacto visceral do primeiro Fragmentos do Abismo — eBook que ultrapassou 90 exemplares vendidos — o escritor e criador de conteúdo Alisson Santos retorna com uma nova coletânea de histórias, Fragmentos do Abismo Vol. 2, lançado sob o selo da MDH Entretenimento. Se no primeiro livro o autor já expunha o leitor a uma literatura que vai além do susto e toca na angústia existencial, aqui a descida ao abismo é ainda mais profunda, mais madura e mais implacável.
A EXPANSÃO DO ABISMO
Assim como o volume inaugural, o novo eBook nasce do vasto arquivo de contos publicados no site mdhentretenimento.com.br, mas agora reúne narrativas inéditas e revisitadas que exploram novos territórios da mente e do sobrenatural.
“Se o primeiro volume foi um convite, o segundo é um mergulho sem volta. Aqui não há espaço para retorno; o leitor atravessa e carrega os ecos do que leu dentro de si”, afirma o autor.
MEDO, SILÊNCIO E MEMÓRIA
No total, são 9 histórias que caminham entre o terror psicológico, a ficção sombria e o horror metafísico, ampliando o escopo e a densidade da obra. Cada conto é uma peça de um mosaico que retrata as fragilidades humanas diante do desconhecido. Entre eles, títulos que já evocam inquietação e mistério:
- O Diário do Esquecimento
- O Beijo dos Mortos
- O Vazio Respira
- O Mercado dos Silêncios
- O Fruto da Carne
- Como Sair do seu Corpo
- Como Sair do seu Corpo 2: Prisão Além do Véu
- Terror em uma Mente no Abismo
- O Escolhido
UM AUTOR ENTRE O SAGRADO E O PROFANO
As inspirações de Fragmentos do Abismo Vol. 2 nascem do encontro entre literatura, cinema, filosofia e a própria experiência íntima do medo. O livro não se limita a revisitar o que já foi explorado no primeiro volume, mas amplia o território sombrio, atravessando novas camadas de desconforto e reflexão. Há ecos de Poe, Lovecraft e Clive Barker, escritores que transformaram o horror em linguagem capaz de revelar as sombras do inconsciente. Mas também há um sopro filosófico, de Nietzsche a Cioran, em que o vazio, a solidão e o questionamento do sentido da vida aparecem não como teoria, mas como atmosfera impregnada nas histórias.
O cinema de horror atmosférico, de filmes como Hereditário, A Bruxa, Alien e O Iluminado, também marca presença. Essa estética que não se apoia no susto fácil, mas na lenta construção da angústia, encontra nas páginas do livro uma forma literária; o terror que cresce devagar, que se infiltra na mente do leitor até se tornar impossível de ignorar. Ao mesmo tempo, há uma raiz realista que nasce da observação do cotidiano. Pequenos medos comuns — a perda, a solidão, o silêncio, a sensação de ser incompreendido — são distorcidos até virarem pesadelos, lembrando que a verdadeira fonte do horror nem sempre está no sobrenatural, mas no humano.
Por trás disso tudo existe ainda uma busca pelo indizível, pelo mistério que não cabe em palavras. Símbolos religiosos, ecos do ocultismo e imagens arquetípicas atravessam os contos como se fossem fragmentos de algo maior, um mosaico de fé e desespero, divino e demoníaco, que se confundem em uma mesma paisagem. Assim, Fragmentos do Abismo Vol. 2 se ergue como uma obra que não pretende apenas assustar, mas fazer o leitor se demorar diante da escuridão — tanto a que existe no mundo, quanto a que ele próprio carrega dentro de si.
“O medo nunca é apenas medo. Ele sempre aponta para algo maior — seja a culpa, a perda ou a dúvida. Escrevo para iluminar esses fantasmas que todos carregamos”, reflete Alisson.
A BELEZA NO TERROR
Assim como no primeiro volume, a linguagem de Fragmentos do Abismo Vol. 2 mantém o lirismo perturbador que já se tornou marca do autor. Frases curtas como golpes, parágrafos densos como orações sombrias, reflexões que oscilam entre filosofia e poesia. Uma escrita que não apenas narra, mas fere, cicatriza e deixa marcas.
“Não acredito em terror como entretenimento. A literatura de horror precisa ser um espelho sujo, onde o leitor reconhece algo de si que preferia nunca ter visto”, conclui.
O eBook já está disponível na Amazon:
E no Google Play Livros:
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