Crítica | A Última Chamada - Quase me causou uma hemorragia cerebral com tamanha ruindade.

Divulgação | Cinemark 

Título	The Call (Título original)
Ano produção	2019
Dirigido por	Timothy Woodward Jr.
Estreia	1 de setembro de 2022 (Brasil/Cinemark)
Duração	95 minutos
Classificação	16 - Não recomendado para menores de 16 anos
Gênero	Terror
País de Origem	Estados Unidos

Sinopse

No outono de 1987, um grupo de amigos de uma pequena cidade deve sobreviver à noite na casa de um casal sinistro depois que um trágico acidente os leva até a porta do casal. 

• Por Alisson Santos

• Avaliação - 3/10

Para melhor descrever o enredo do filme, vou recorrer à sinopse oficial: “No outono de 1987, um grupo de amigos de uma pequena cidade deve sobreviver à noite na casa de um casal sinistro após um trágico acidente. Precisando apenas fazer um único telefonema, o pedido parece terrivelmente comum até que eles percebem que essa ligação pode mudar sua vida... ou acabar com ela. A tarefa simples rapidamente se transforma em terror à medida que seus piores pesadelos se tornam realidade.”

Os principais nomes do filme são Lin Shaye (como Edith Cranston) e Tobin Bell (como Edward Cranston), um casal que luta contra a violência psicológica sofrida pelos adolescentes locais. Normalmente eles são ótimos, mas estão em um piores filmes de terror dos últimos 10 anos, o que é realmente trágico. Chester Rushing interpreta Chris, o garoto novo na cidade que se vê envolvido nas travessuras para as quais seus novos amigos do ensino médio o arrastaram, apenas para provar a eles que ele não é “fraco". Seu desempenho é o mais forte do grupo, mas, infelizmente, isso não quer dizer muito. Sanders, Manning e Siegel, que interpretam Tonya, Zack e Brett, respectivamente, são os encrenqueiros que fazem amizade com Chris. Nenhuma de suas atuações é memorável. Eles falham em nos dar qualquer tipo de alcance emocional, resultando de performances medíocres.

Divulgação | Cinemark

Toda a história se baseia na violência psicológica sofrida por Edith Cranston. Acredita-se que ela tenha sequestrado a irmã de Tonya, o grupo a intimida e a assedia até que ela não aguente mais. Há uma boa história aqui, especialmente em termos de destacar os efeitos horríveis psicológicos, e acho que com um roteirista competente poderia ter realmente florescido em um bom filme. No entanto, nunca é mais do que apenas uma visão superficial com personagens que nem são divertidos de odiar. O diálogo é fraco e digno de dó, não acrescentando nada à narrativa do filme. Uma parte que me fez rolar de rir (não de um jeito bom) foi quando Chris e o Zack começam a discutir e a única maneira de fazer eles pararem é quando Tonya diz para eles “relaxem, relaxem. Vocês dois são bonitos”. Sério! Esse é o nível dos diálogos do filme.

O único ponto aceitável deste filme recai sobre o visual e a trilha sonora inspirada nos anos 80. Um momento em particular que achei muito perturbador, mas eficaz, foi quando vimos Lin Shaye rangendo os dentes de mágoa e raiva. É uma indicação do que está por vir e sua performance realmente vende. Muito da estética me lembrou a aparência de filmes dos anos 80 como A Hora do Pesadelo e Hellraiser: Renascido do Inferno, é uma boa maneira de homenagear os clássicos da época. Em última análise, A Última Chamada quase me causou uma hemorragia cerebral com tamanha ruindade.