Flamengo é tetracampeão da Libertadores e pinta a América de vermelho e preto mais uma vez

Divulgação | Clube de Regatas do Flamengo

• Por Alisson Santos 

Quatro vezes Flamengo. Quatro vezes campeão. A América do Sul voltou a vestir vermelho e preto na noite desta final histórica em Lima, no Peru. Com uma vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras, o Rubro-Negro conquistou a Libertadores pela quarta vez — somando o novo título aos triunfos de 1981, 2019 e 2022 — e se tornou o clube brasileiro com mais conquistas na competição.

A decisão teve drama, tensão e um herói improvável; Danilo, lateral de origem que começou como titular na zaga no lugar de Léo Ortiz — recuperado de lesão, mas preservado no banco — marcou de cabeça no segundo tempo e garantiu a taça para o Flamengo. Um desfecho que poucos previram, mas que colocou o nome do defensor na história do clube.

O título também veio com sabor de revanche. Em 2021, os cariocas enfrentaram o Palmeiras na final e saíram derrotados. Desta vez, embalados pelo lema exibido em cartazes e faixas — "ninguém morre nos devendo" —, os rubro-negros devolveram na mesma moeda e retomaram o topo do continente.

E a festa pode continuar. Na próxima quarta-feira, no Maracanã, contra o Ceará, o Flamengo tem a chance de fechar o ano com chave de ouro. Com cinco pontos de vantagem sobre o próprio Palmeiras e seis em disputa, o time de Filipe Luís pode conquistar também o Campeonato Brasileiro e repetir a dobradinha de 2019 — Libertadores e Brasileirão no mesmo ano.

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